terça-feira, 25 de agosto de 2015

Campus Recife do IFPE oferece curso de atualização para professores de Química


O Campus Recife do IFPE abre inscrições, a partir do dia 1º de setembro, para um curso de atualização voltado a docentes de Química que lecionem turmas dos anos finais do Ensino Fundamental na Rede Pública. As inscrições para concorrer a uma das 15 vagas disponíveis podem ser feitas através da página do campus no portal do Instituto (http://sistemas.recife.ifpe.edu.br/cadextensao/form_inscricao/form_inscricao.php) até o dia 4/9.

O programa das aulas contempla novas perspectivas de atuações didáticas, ampliando o olhar do mestre sobre Ciências e suas implicações. Durante o curso, serão apresentadas ferramentas suficientes para se planejar e elaborar aulas, construir experimentos alternativos, fazer uso de tecnologias e analisar livros didáticos no momento da adoção dos materiais. O início das aulas está marcado para 11 de setembro, com término previsto para 18 de dezembro. O curso, com carga horária de 160h, vai acontecer sempre às sextas-feiras, das 13h às 22h.

SERVIÇO
Curso de Atualização para docentes de Química dos anos finais do Ensino Fundamental da Rede Pública
Inscrições de 24 a 28 de agosto
(http://sistemas.recife.ifpe.edu.br/cadextensao/form_inscricao/form_inscricao.php)
Duração do curso: 4 de setembro a 18 de dezembro
Carga horária: 160h
Aulas às sextas-feiras | 13h às 22h
Sala Eufrásio Barbosa - Departamento de Química
Campus Recife do IFPE (Av. Prof. Luiz Freire, 500, CDU)

Correção de Fotos Simples e Grátis

Serviço gratuito melhora imagens e tira olhos vermelhos, automaticamente

Link: PICTREAT

Resenha: NA ROTA DOS ORIXÁS

A expansão da cultura africana

BARBIERE, Renato. Filme Documentário Itaú – Cultural. Aspectos da Cultura Brasileira. NA ROTA DOS ORIXÁS. 1998, 52 minutos.

O documentário Atlântico Negro: Na Rota dos Orixás conta a história de como se expandiu a cultura africana no Brasil, produzido em 1998, dirigido por Barbiere. O filme foi gravado em Benin, onde grande parte dos grupos étnicos adotam a poligamia, fala-se mais de 40 idiomas, e desde 1990 vivem uma mesma democracia. Entre o Brasil e a África nota-se uma grande semelhança, como por exemplo: religião, música e manifestações culturais.
O documentário tira a idéia do censo comum sobre a África, de miséria, conflitos e fome, nele é mostrado a cultura africana que deu origem a algumas religiões no Brasil, como exemplo o candomblé, e mostra que o “vodum” não é feitiçaria como é visto no ocidente. Diz das guerras civis que facilitaram o comércio escravo. Traficantes negreiros compravam prisioneiros de guerra e os vendiam nas Américas, com isso iniciado um intercâmbio biológico, uma miscigenação. Antes de partir, os escravos eram submetidos a um tipo de lavagem cerebral, para esquecerem tudo que seria deixado para traz, mas não funcionava, os escravos, carregavam sua cultura e suas crenças, criando uma diversidade cultural e religiosa.
Assim como os africanos trouxeram para o Brasil um pouco de sua cultura, ao voltar para África levaram de volta um pouco da cultura adquirida aqui no Brasil, construíram uma mesquita com a arquitetura de uma igreja, porém sem as cruzes, e mesmo depois de todo sofrimento escravo, desde essa época matêm seus costumes, roupas, e mesmo nascidos em solo africanos, consideram-se brasileiros.
É importante ressaltar a temática do documentário, pois nele é relatada a reconstrução da história africana, que permite entender como essa cultura se expandiu no Brasil. Para que exista uma compreensão do tema abordado é necessária certa atenção.
Este documentário é recomendado para todas as pessoas, não importa raça, cor ou idade, uma vez tudo o que é mostrado faz parte da história do Brasil.

Álvaro Pereira Machado
Vanessa Maria Cardoso
1º Química 2010 ISED/FUNEDI/UEMD